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Rio quer construir data center no Parque Olímpico

Rio quer construir data center no Parque Olímpico

A prefeitura do Rio de Janeiro pretende construir, até 2027, um data center na cidade. O prefeito Eduardo Paes (PSD) anunciou o projeto na abertura do Web Summit, evento de tecnologia que acontece na zona oeste da cidade.

O Executivo carioca informou que construirá o centro de processamento de dados no Parque Olímpico, onde ficava o centro de transmissão dos Jogos Olímpicos de 2016. A ideia é que o data center tenha capacidade inicial de 1,8 gigawatts até 2027 e que ampliem para 3 gigawatts até 2032.

O projeto, que recebeu o nome de “Rio AI City” (“Rio, cidade da inteligência artificial”, numa tradução literal), ainda está nos estágios iniciais. Além disso, segundo o presidente da Invest.Rio, Sidney Levy, ainda não há um orçamento fechado para a construção do data center.

“O papel da cidade é fornecer infraestrutura, eletricidade, terras, licenças, fluxo de informações, fluxo de pessoas. Ainda não temos o número [de quanto custará]. Esse é um projeto muito grande, e o que estamos fazendo aqui é dizer claramente para todos nossa intenção de fornecer toda a infraestrutura necessária para esse projeto”, disse.

O vice-prefeito do Rio, Eduardo Cavaliere (PSD), afirmou que a ideia é viabilizar a construção do data center por meio de parcerias público-privadas. Assim, a viabilidade do projeto está atrelada a parcerias entre o setor público e o privado.

“Sobre a estrutura de investimento da AI City, com certeza será público-privada. Além disso, vamos precisar de diferentes ‘stakeholders’ para a cadeia de produção de dados e na produção de data centers. Portanto, precisamos de infraestrutura na área de energia, infraestrutura para a urbanização do centro e, claro, parceiros privados para desenvolver os data centers.”

Os data centers são sistemas de computadores interligados que consomem energia 24 horas por dia e precisam ser refrigerados para evitar o superaquecimento. Nesse sentido, Cavaliere afirmou que o centro de processamento de dados vai contar com energia limpa e fornecimento ilimitado de água.

“Estamos agora no primeiro o, garantindo que temos a área certa, com muitos milhares de metros quadrados destinados a se tornarem data center no lugar certo, que já é abastecido por uma boa infraestrutura em termos de fornecimento de energia e abastecimento de água e pelos cabos submarinos que conectam a cidade do Rio com outros polos importantes”, disse Cavaliere.

Fonte: Valor


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